Agenda Positiva de Governança convoca líderes empresariais a agir diante de questões imperativas do mundo atual

Conscientizar líderes de empresas e dos mais diversos tipos de organização de que a boa governança corporativa cria e preserva valor não só para a organização, mas para todos os stakeholders. Esse é o objetivo da Agenda Positiva de Governança.

Em um momento em que se espera das empresas uma atuação que vá além de resultados financeiros, a iniciativa, de autoria do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), convoca sócios, acionistas, conselheiros e executivos a agir diante de questões imperativas do mundo atual adotando boas práticas de governança corporativa em suas organizações.

Para isso, a Agenda Positiva de Governança propõe 15 medidas baseadas em seis pilares, selecionados a partir dos princípios básicos de governança corporativa e de temas amplamente debatidos em fóruns nacionais e internacionais: (1) ética e integridade; (2) diversidade e inclusão; (3) ambiental e social; (4) inovação e transformação; (5) transparência e prestação de contas; e (6) conselhos do futuro.

Os pilares são aplicáveis a líderes de todos os tipos de organização, independentemente do porte e do setor de atuação. Já as medidas podem ser adotadas com as adaptações necessárias a cada contexto específico.

  1. Garantir com atitudes e medidas de conscientização que líderes e colaboradores fundamentem suas decisões na identidade da organização (propósito, missão, visão, valores e princípios) e compreendam como seus comportamentos diários impactam a organização e a sociedade.
  2. Integrar os seis pilares da Agenda Positiva de Governança ao propósito, à cultura organizacional e aos modelos de negócio e de geração de valor.
  3. Zelar para que os relacionamentos da organização com seus colaboradores, clientes, fornecedores, sócios e demais partes interessadas sejam baseados nos mais sólidos princípios de integridade, principalmente aqueles relacionamentos entre o público e o privado.
  4. Identificar e divulgar ao mercado indicadores e a justificativa econômica (business case) para a adoção de práticas ligadas às questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
  5. Contribuir para a elaboração de leis, regulações, políticas públicas e padrões que estimulem as organizações a adotar melhores práticas em relação a questões sociais, ambientais e de governança corporativa.
  6. Estimular o mercado e o consumo de produtos e serviços sustentáveis por meio de investimento em inovação, pesquisa e desenvolvimento.
  7. Promover abertura a novos modelos de decisão baseados na experimentação, adotando instrumentos que permitam maior tomada de riscos na inovação.
  8. Fortalecer o esforço de inovação por meio de parcerias com centros de estudos e academia e do fomento ao empreendedorismo e ao ecossistema de startups.
  9. Capacitar pessoas para que a organização se desenvolva em um novo contexto de negócios: mais íntegro, transparente, sustentável, diverso e inovador.
  10. Adotar os princípios básicos da governança corporativa nas atividades que devem nortear a gestão e o diálogo da organização com as partes interessadas.
  11. Evidenciar a forma como a organização gera valor ao longo do tempo, por meio da divulgação de informações integradas de natureza econômico-financeira, social, ambiental e de governança corporativa com igual nível de qualidade e confiabilidade.
  12. Garantir que as informações divulgadas sejam comunicadas, tanto para o público interno quanto para o externo, de forma completa, clara e concisa, considerando a percepção das partes interessadas sobre os impactos causados pela organização.
  13. Implantar processos seletivos e programas de incentivo que reconheçam e desenvolvam líderes empáticos – que demonstrem capacidade de escuta ativa, vontade de servir, liderança horizontal, colaboração e abertura ao dissenso.
  14. Criar um ambiente de confiança e segurança psicológica para que as pessoas possam divergir entre si, reportar erros e irregularidades, manifestar dúvidas e preocupações e oferecer suas contribuições abertamente.
  15. Constituir um programa de diversidade e inclusão com alocação de recursos financeiros e pessoas dedicadas a pôr em prática um plano com ações intencionais para ampliar a diversidade e fomentar a cultura inclusiva na organização, bem como no conselho de administração.

Baixe a Agenda Positiva de Governança na íntegra em formato PDF e saiba mais no site da iniciativa.

Por: Gife

Fonte: gife.org.br

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